João Santana e a mulher, Mônica Moura, devem explicar acerto por campanhas eleitorais
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João Santana (direita) deverá detalhar pagamentos da Odebrecht Heuler Andrey/23.02.2016/Folhapress |
O ex-marqueteiro do PT João Santana, e a mulher dele, Mônica Moura, está sendo ouvido pelo ministro Herman Benjamin, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), nesta segunda-feira (24) no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) da Bahia.
Ao lado de André Luis Reis Santana, eles são testemunhas do processo que investiga a chapa Dilma-Temer.
Os depoentes chegaram ao local acompanhados pelos advogados e também pelos advogados da ex-presidente Dilma Rousseff, que acompanham as oitivas.
O casal deverá explicar, por exemplo, como foram feitos os pagamentos pelas campanhas eleitorais que fizeram para o PT (Partido dos Trabalhadores) e a participação da empreiteira Odebrecht neste acerto.
Segundo a assessoria de imprensa do TRE-BA, os depoimentos estão sendo transmitidos por videoconferência para outros membros do TSE, que acompanham as narrativas, em Brasília. As oitivas não têm hora para terminar e a imprensa não tem acesso à sala de depoimentos.
Os três deveriam depor na última segunda-feira, dia 17 de abril, mas informaram o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que não compareceriam em razão de audiências anteriormente agendadas em Curitiba (PR).
A realização de novos depoimentos antes de a Justiça julgar o mérito da ação foi decidida pelo plenário do TSE, em julgamento ocorrido no dia 4 de abril.
A Corte tomou a decisão ao examinar duas questões de ordem na abertura do julgamento conjunto das ações que pedem a cassação da chapa presidencial Dilma Rousseff-Michel Temer, reeleita em 2014. Após as oitivas será dado prazo de cinco dias para as alegações finais das partes.
Mônica Moura e João Santana foram presos em fevereiro de 2016, durante 23ª fase da Operação Lava Jato, a Operação Acarajé.
Após seis meses de prisão, o casal fez acordo de delação premiada, homologado no último dia 4 de abril. Segundo as investigações da Lava Jato, há indícios de recebimento de dinheiro de caixa dois, para a realização da campanha eleitoral que reelegeu Dilma Rousseff e Michel Temer, em 2014.
Fonte: R7, com Agência Brasil
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